Águas do Norte integra do Conselho Executivo do Projeto NOR-WATER


A Águas do Norte foi convidada a participar no projeto NOR-WATER, bem como integrar o respetivo conselho consultivo. O Projeto NOR-WATER  (Poluentes emergentes nas Águas da Galiza – Norte de Portugal: novas ferramentas para a gestão de risco) passa pela identificação dos principais poluentes emergentes (EPs) e respetivas origens nas bacias hidrográficas do Norte de Portugal e da Galiza, mas também pelo desenvolvimento, implementação e harmonização de um conjunto de ferramentas inovadoras no sentido de mitigar o impacto dos EPs nas massas de água.

O órgão consultivo que a Águas do Norte vai integrar irá ter funções de conselheiro do percurso a seguir no estudo, assim como na disponibilização de conhecimento, experiência e tecnologia na atividade de produção de água e na atividade de tratamento de águas residuais. Como contrapartida, a Águas do Norte irá beneficiar dos resultados e do conhecimento gerado pelo projeto. Para este efeito foi aprovada a constituição de uma equipa multidisciplinar interna que vai participar no projeto NOR-WATER.

O projeto pretende contribuir ainda para uma melhoria da qualidade das águas e potenciar a implementação da Diretiva Quadro da Água (DQA) no âmbito transfronteiriço.

A coordenação deste projeto é assegurada pelo Centro Interdisciplinar de Investigação Marinha e Ambiental (CIIMAR), e é cofinanciado pelo Fundo Europeu de Desenvolvimento Regional (FEDER) através do Programa Interreg V-A Espanha-Portugal (POCTEP) 2014-2020.

Para além do CIIMAR, os restantes parceiros incluem a Universidade de Santiago de Compostela (USC), a Faculdade de Engenharia da Universidade do Porto (FEUP), o Instituto Tecnológico para o Controlo do Meio Marinho da Galiza (INTECMAR), o Centro Tecnológico do Mar (Fundação CETMAR), a Agência Portuguesa do Ambiente (APA), a Câmara Municipal de Viana do Castelo e a Câmara Municipal de Vila Nova de Cerveira.

Os poluentes emergentes são compostos maioritariamente não regulados, cujos efeitos podem representar uma potencial ameaça para os ecossistemas e para a saúde humana. A falta de informação, a não obrigatoriedade da sua monitorização em alguns casos, a ausência de metodologias de controlo e de tecnologias de eliminação e tratamento são alguns dos fatores que contribuem para que os poluentes emergentes tenham merecido uma crescente atenção nos últimos anos.